Como todas as igrejas Evangélicas a Assembléia de Deus em Aracati, nasceu num ambiente de perseguição e truculência.
Os primeiros contatos que o povo aracatiense teve com a Mensagem Evangélica Pentecostal, foi no ano de 1941, quando a Missionária Suliedade vindo da capital paulista, em visita cidade de Fortaleza, percorreu Itaiçaba, onde pregou apalavra de Deus na localidade de Boca do Forno.
O Pastor Luiz Benedito dirigiu cultos na residência do senhor Abdom Paulo em Varzinha. Porém o trabalho somente se oficializou em 1944, quando chegou o Pastor João Alves Viana. Foi construída uma casa no interior de um sítio que distava cerca de 2Km de Boca do Forno. A mesma era afastada tendo em vista a perseguição que imperava contra os evangélicos, que sofreram até mesmo apedrejamento.
O Evangelho Pentecostal não havia ainda penetrada a sede da cidade de Aracati. Somente a boa semente se propagava pelo interior. Deus começou a mover as águas fazendo com que o evangelho chegasse nas praias. Procedente de Areia branca, Pedro Celestino, de família cristã, casou-se com a filha de Antônio Severiano que morava em Barreira de Icapuí. E na época alguns creram na mensagem do evangelho.
Em seguida as boas novas chegou a Praia de Redonda, atingindo a famílias tradicionais do lugarejo, como as famílias Crispim e Braga (o evangelho veio para Redonda através de Francisco Crispim, pois os cultos eram dirigidos em sua residência).
Obreiros de Areia Branca preocupados com o gradativo crescimento da obra de Deus, relataram ao então Pastor regional no Ceará José Teixeira Rego, a necessidade de um obreiro para apascentar os irmão que já haviam se convertido.
O Pastor José Teixeira Rego, designou João Alves Viana, que estava na área para estudar de perto a situação e pediu reforço.
Em 1950, proveniente da cidade de Morada Nova, Pedro Freitas de Brito (Pedro Ivo) assumiu o trabalho na Praia de Redonda sob fortes oposições. Ai sim a Igreja oficializou-se em 1956. João Alves Viana pastoreou o Campo de Aracati (Boca do Forno, Varzinha, Cabreiro, Barreiras e redonda) até 1950 quando foi designado para a cidade de Jaguaribe.
Pedro Ivo dedicou-se a expandir o evangelho pelas praias. Abriram-se portas em Ponta Grossa e Retiro Grande (ambos pertencentes ao campo de ARACATI) até 1980, quando em setembro a convenção estadual desmembrou-as, fazendo de Redonda sede dos trabalhos e esses locais passaram a pertencer à mesma.
Pedro Ivo teve profícuo ministério nesses locais e a sua gestão ficou marcada pela abertura de trabalhos em Fortim, Maceió, Santa Tereza, e o seu auxiliar era o irmão José Ferreira que chegou ao município de Aracati em 1957.
Pedro Ivo solicitou a Armando Chaves Cohen mais um cooperador. Em seguida no ano de 1961, procedente de Chorozinho, chegava a Cidade de Aracati o desbravador e destemido homem de Deus João Gouveia Martins. Esse foi o homem que Deus preparou para abrir o trabalho na sede da Cidade, quebrando assim a hegemonia católica que na época dominava. Naquela época a cidade emitia certificado de PERSONA NON GRATA a quem não fosse Católico Apostólico Romano.
As perseguições foram amenizadas, quando no distrito de Icapuí hoje cidade, numa procissão a cabeça de uma imagem não podia passar, tendo em vista um fio de energia elétrica não permitir pela altura necessária, o Pastor João Gouveia Martins, munido de uma vara, suspendeu o cabo de energia que ficava em frente à delegacia. A partir deste dia foram os evangélicos considerados como cristãos.
João Gouveia, vindo para Aracati, não conseguiu casa na cidade, foi morar no Porto Monteiro, pousar na residência do Sr. José Anselmo, que repartiu sua casa na beira rio. Assim o homem de Deus fixou residência dentro da cidade de Aracati, em 1964.
Filha na fé de Pedro Ivo, Francisca Gondim, conhecida como Chiquinha de Rubens, era a única crente pentecostal da cidade.Pedro Ivo ainda ficou trabalhando no interior até o início da década de 70. Em Aracati a igreja se organizou com quatro crentes: Pastor João Gouveia, Leônia sua esposa, Chiquinha de Rubens e Antônio Mariano.
Quando chegavam pessoas estranhas na cidade, o povo logo se certificavam se eram crentes e consultavam o vigário para saber como proceder com os visitantes. Um exemplo desta descriminação foi quando um médico estrangeiro Cristóvão Mállet que foi acometido de Febre-amarela e por não ser católico, foi sepultado fora do cemitério em protesto, ao lado da Igreja Matriz, e até hoje ali encontrasse construído o seu tumulo com uma lápide relatando a história.
Saiu uma ordem do vigário, “Ninguém aluga casa aos protestantes”, e quem assim fizesse seria descomungado da Igreja Católica.
Os primeiros cultos foram realizados na casa do Pr. João Golveia Martins, e os primeiros bancos foram as laterais das camas.
A primeira congregação filha da cidade foi no Gurgurí, onde creram Raimundo Batista e Maria Batista.
O trabalho de Porto Monteiro foi para a travessa 13 de Maio. Em seguida foi para a Infunca, no bairro de Fátima, onde funcionou por 05 meses.
A Irmã Joana Borges foi a primeira a receber o Batismo com o Espírito Santo.
Em 1967, o sr, José Rocha, alugou para a Igreja uma casa na rua Coronel Alexanzito (Rua grande) casa esta onde morou o Escritor Adolfo Caminha, por 11,00 (onde cruzeiros).
João Golveia, depois de abençoada labuta em 1969, deixa a na rua 02 de novembro com Ricardo Nunes de Deus, um terreno com um alicerce pronto, destinado a construção do Primeiro Templo da Assembléia de Deus em Aracati.
O Prefeito Abelardo Gurgel Costa Lima doou este terreno para a Igreja numa reunião da criação do clube de mães no Campo verde.
O projeto era construir um templo e o restante do terreno deveria ser para um asilo para idosos.
Pastores João Golveia e Zacarias de Melo Barreto, foram quem conseguiram este terreno.
Em 1969, assumiu o Pastorado Raimundo Caetano de Vasconcelos, o qual transmitiu o cargo para Francisco Alves Pinheiro.
Pastor Pinheiro foi o responsável pela construção do templo. Os trabalhos foram iniciados no dia 13 de novembro de 1974, quando sete pessoas aceitaram a JESUS CRISTO como salvador. Porem, a inauguração ocorreu em julho de 1978.
Os primeiros contatos que o povo aracatiense teve com a Mensagem Evangélica Pentecostal, foi no ano de 1941, quando a Missionária Suliedade vindo da capital paulista, em visita cidade de Fortaleza, percorreu Itaiçaba, onde pregou apalavra de Deus na localidade de Boca do Forno.
O Pastor Luiz Benedito dirigiu cultos na residência do senhor Abdom Paulo em Varzinha. Porém o trabalho somente se oficializou em 1944, quando chegou o Pastor João Alves Viana. Foi construída uma casa no interior de um sítio que distava cerca de 2Km de Boca do Forno. A mesma era afastada tendo em vista a perseguição que imperava contra os evangélicos, que sofreram até mesmo apedrejamento.
O Evangelho Pentecostal não havia ainda penetrada a sede da cidade de Aracati. Somente a boa semente se propagava pelo interior. Deus começou a mover as águas fazendo com que o evangelho chegasse nas praias. Procedente de Areia branca, Pedro Celestino, de família cristã, casou-se com a filha de Antônio Severiano que morava em Barreira de Icapuí. E na época alguns creram na mensagem do evangelho.
Em seguida as boas novas chegou a Praia de Redonda, atingindo a famílias tradicionais do lugarejo, como as famílias Crispim e Braga (o evangelho veio para Redonda através de Francisco Crispim, pois os cultos eram dirigidos em sua residência).
Obreiros de Areia Branca preocupados com o gradativo crescimento da obra de Deus, relataram ao então Pastor regional no Ceará José Teixeira Rego, a necessidade de um obreiro para apascentar os irmão que já haviam se convertido.
O Pastor José Teixeira Rego, designou João Alves Viana, que estava na área para estudar de perto a situação e pediu reforço.
Em 1950, proveniente da cidade de Morada Nova, Pedro Freitas de Brito (Pedro Ivo) assumiu o trabalho na Praia de Redonda sob fortes oposições. Ai sim a Igreja oficializou-se em 1956. João Alves Viana pastoreou o Campo de Aracati (Boca do Forno, Varzinha, Cabreiro, Barreiras e redonda) até 1950 quando foi designado para a cidade de Jaguaribe.
Pedro Ivo dedicou-se a expandir o evangelho pelas praias. Abriram-se portas em Ponta Grossa e Retiro Grande (ambos pertencentes ao campo de ARACATI) até 1980, quando em setembro a convenção estadual desmembrou-as, fazendo de Redonda sede dos trabalhos e esses locais passaram a pertencer à mesma.
Pedro Ivo teve profícuo ministério nesses locais e a sua gestão ficou marcada pela abertura de trabalhos em Fortim, Maceió, Santa Tereza, e o seu auxiliar era o irmão José Ferreira que chegou ao município de Aracati em 1957.
Pedro Ivo solicitou a Armando Chaves Cohen mais um cooperador. Em seguida no ano de 1961, procedente de Chorozinho, chegava a Cidade de Aracati o desbravador e destemido homem de Deus João Gouveia Martins. Esse foi o homem que Deus preparou para abrir o trabalho na sede da Cidade, quebrando assim a hegemonia católica que na época dominava. Naquela época a cidade emitia certificado de PERSONA NON GRATA a quem não fosse Católico Apostólico Romano.
As perseguições foram amenizadas, quando no distrito de Icapuí hoje cidade, numa procissão a cabeça de uma imagem não podia passar, tendo em vista um fio de energia elétrica não permitir pela altura necessária, o Pastor João Gouveia Martins, munido de uma vara, suspendeu o cabo de energia que ficava em frente à delegacia. A partir deste dia foram os evangélicos considerados como cristãos.
João Gouveia, vindo para Aracati, não conseguiu casa na cidade, foi morar no Porto Monteiro, pousar na residência do Sr. José Anselmo, que repartiu sua casa na beira rio. Assim o homem de Deus fixou residência dentro da cidade de Aracati, em 1964.
Filha na fé de Pedro Ivo, Francisca Gondim, conhecida como Chiquinha de Rubens, era a única crente pentecostal da cidade.Pedro Ivo ainda ficou trabalhando no interior até o início da década de 70. Em Aracati a igreja se organizou com quatro crentes: Pastor João Gouveia, Leônia sua esposa, Chiquinha de Rubens e Antônio Mariano.
Quando chegavam pessoas estranhas na cidade, o povo logo se certificavam se eram crentes e consultavam o vigário para saber como proceder com os visitantes. Um exemplo desta descriminação foi quando um médico estrangeiro Cristóvão Mállet que foi acometido de Febre-amarela e por não ser católico, foi sepultado fora do cemitério em protesto, ao lado da Igreja Matriz, e até hoje ali encontrasse construído o seu tumulo com uma lápide relatando a história.
Saiu uma ordem do vigário, “Ninguém aluga casa aos protestantes”, e quem assim fizesse seria descomungado da Igreja Católica.
Os primeiros cultos foram realizados na casa do Pr. João Golveia Martins, e os primeiros bancos foram as laterais das camas.
A primeira congregação filha da cidade foi no Gurgurí, onde creram Raimundo Batista e Maria Batista.
O trabalho de Porto Monteiro foi para a travessa 13 de Maio. Em seguida foi para a Infunca, no bairro de Fátima, onde funcionou por 05 meses.
A Irmã Joana Borges foi a primeira a receber o Batismo com o Espírito Santo.
Em 1967, o sr, José Rocha, alugou para a Igreja uma casa na rua Coronel Alexanzito (Rua grande) casa esta onde morou o Escritor Adolfo Caminha, por 11,00 (onde cruzeiros).
João Golveia, depois de abençoada labuta em 1969, deixa a na rua 02 de novembro com Ricardo Nunes de Deus, um terreno com um alicerce pronto, destinado a construção do Primeiro Templo da Assembléia de Deus em Aracati.
O Prefeito Abelardo Gurgel Costa Lima doou este terreno para a Igreja numa reunião da criação do clube de mães no Campo verde.
O projeto era construir um templo e o restante do terreno deveria ser para um asilo para idosos.
Pastores João Golveia e Zacarias de Melo Barreto, foram quem conseguiram este terreno.
Em 1969, assumiu o Pastorado Raimundo Caetano de Vasconcelos, o qual transmitiu o cargo para Francisco Alves Pinheiro.
Pastor Pinheiro foi o responsável pela construção do templo. Os trabalhos foram iniciados no dia 13 de novembro de 1974, quando sete pessoas aceitaram a JESUS CRISTO como salvador. Porem, a inauguração ocorreu em julho de 1978.
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